Título da redação:

A Inteligência Artificial no Brasil e no Mundo

Proposta: Inteligência Artificial: A geração ‘Z’ e o futuro são agora.

Redação enviada em 28/08/2015

A inteligência artificial (IA) é o ramo da tecnologia da informação que se concentra em desenvolver cognição a máquinas. A intenção desta tecnologia é antiga, e as dificuldades práticas iniciais eram muitas. Hoje, o mundo cria inteligências artificiais complexas, e o Brasil é um país ativo no desenvolvimento desta tecnologia, um processo que não deve ser interrompido. Desde o famoso encontro de Dartmouth, em 1956, correntes acadêmicas tentam desenvolver formas de pensamento artificial semelhante ao humano. E aqueles que acham que esta realidade está distante se enganam. A IA já desenvolveu robôs com percepção similares às humanas, algo exclusivo de ficções científicas há três décadas. Robôs hodiurnos conseguem ler palavras e ambientes, avaliar dados e jogar xadrez. Nos Estados Unidos, já há robôs de companhia experimentais em asilos, capacitados a ler expressões humanas e a tentar alegrar pessoas quando estão tristes. Também é objeto da IA a ampliação da capacidade de pensamento humano. Em 2015, houve a primeira transmissão telepática humana. Duas pessoas, em países distintos, compartilharam duras palavras apenas pensando nelas, a tecnologia de leitura neuronal foi responsável pela transmissão. As modestas palavras de apenas quatro letras representam um avanço científico tremendo. O evento foi noticiado ao Brasil pela revista eletrônica semanal Fantástico, da Rede Globo de Televisão. Os brasileiros não ficam para trás de nenhuma destas novidades. Os jovens brasileiros são considerados internacionalmente promissores, e surpreendem o mundo na Olimpíada de Informática e em outros eventos da área. Miguel Nicholelis é um neurocientista brasileiro reconhecido no mundo todo pelo desenvolvimento do exoesqueleto humano e por suas pesquisas sobre biotecnologia. Infelizmente, entretanto, o governo federal reduziu significativamente as verbas destinadas à pesquisa científica em 2015, e não dá melhores sinais à área para 2016. É necessário que o Estado note a importância que a tecnologia oferece e o quanto será perdido pela falta de investimentos e retorne os valores à normalidade funcional da área. Do contrário, serão muitos os sonhos perdidos. Desde jovens promissores com ideias que poderiam revolucionar a área a pessoas esperançosas por cura ou amenização de suas patologias mediante próteses ou outros suportes tecnológicos, além do sonho por um Brasil tecnologicamente autônomo, que não precisará continuar a importar a cara tecnologia estrangeira, e que talvez tenha ambição de ser ele próprio um exportador de tecnologias.