Recentemente no Brasil muito tem-se falado acerca do meio-ambiente, especialmente após a posse do atual presidente, Jair Bolsonaro, que tem posicionamentos, em maioria, a favor da flexibilização da legislação nessa questão. Entretanto, é evidente que fazer isso de forma desmedida pode gerar grandes problemas para o planeta terra. Nesse sentido, percebe-se a importância do debate sobre os impactos dessas flexibilizações, não só pela possível quebra no equilíbrio natural, mas também em razão do grande risco à vida dos seres vivos. É importante considerar, a princípio, que a homeostase do meio ambiente tende a reduzir-se em níveis alarmantes se essas medidas forem efetivadas. Notícia amplamente divulgada no mundo, o planeta entrou no vermelho no dia 29 de Julho de 2019, três dias antes que no ano anterior, isso significa que em um período de 8 meses foram consumidos todos os bens renováveis que deveriam durar um ano. Dessa forma, nota-se o quão grave é essa problemática, já que se as leis forem menos rígidas, a tendência é uma exploração cada vez menos sustentável, contribuindo para o desmatamento, empobrecimento do solo, queimadas, aquecimento global e diversos outros problemas que estão levando o planeta ao colapso. Por conseguinte, é inaceitável que, em frente às terríveis possibilidades, a população brasileira não lute pela preservação da natureza. Outrossim, é indubitável a existência de um nocivo risco à vida dos seres vivos. Albert Einstein, um dos mais renomados nomes da ciência mundial, uma vez disse que com a extinção das abelhas, o ser humano não conseguiria viver por mais que quatro anos. Apesar da frase do grande físico parecer sem sentido, ela é extremamente relevante: as abelhas e outros organismos polinizadores estão diretamente ligados à produção de alimentos, sem eles, não há polinização e nem plantas, quebrando a cadeia alimentícia. Isto posto, já se nota uma redução na população desses seres vivos, especialmente em razão dos agrotóxicos, tendo o Brasil como um dos maiores consumidores desse tipo de veneno. Logo, é possível perceber a necessidade de ações mais restritivas quanto ao uso indiscriminado dos pesticidas, que podem indiretamente acabar com a humanidade. Torna-se evidente, portanto, que a flexibilização das leis ambientais de forma exagerada pode acarretar em um sério prejuízo para todos os seres vivos. Para que isso não aconteça, é necessário que o Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Meio Ambiente promovam nas escolas o mês verde, focado em palestras, exposições e debates em torno do meio ambiente, leis ambientais e desenvolvimento sustentável com a presença de biólogos e especialistas na área. Com isso, será possível que os futuros lideres da nação cresçam preocupados com o meio em que vivem, para que respeitem-o e utilizem-o de maneira consciente e resguardem o planeta terra para as futuras gerações.