Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Impactos: as virtudes do desastre de Mariana

Redação enviada em 29/10/2016

Em novembro de 2015 o Brasil testemunho o maior desastre ambiental do mundo, duas barragens no Município de Mariana se romperam e, com isso, os rejeitos de minérios presentes foram espalhados no meio ambiente e, posteriormente, ao vale do Rio Doce. Nesse âmbito, nota-se que tal problemática poderia ser evitada por meio de ações governamentais, evitando assim, os transtornos de ordem social e ambiental para o país. Nesse contexto, essa adversidade tomou proporções maiores em virtude da ineficiente legislação voltada para desastres ambientais. Pois, as empresas responsáveis justificaram que seguiram o protocolo ambiental vigente no Município. Por outro lado, estudos realizados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) alertavam para os riscos relacionados a instabilidade das represas de minérios nessa região. Assim, os alertas das pesquisas desenvolvidas não obtiveram os resultados de prevenção esperados, pois as empresas notificadas notavelmente priorizam o lucro em detrimento a segurança da população. Ademais, esse desastre ambiental acometeu danos ambientais e sociais ao país, exemplo disso, é a poluição do Vale do Rio Doce e a consequente morte da fauna e flora presente nesse ecossistema, observa-se também o assoreamento dos rios, que em períodos chuvosos aumentam as chances de alagamentos nas cidades banhadas por esse. Além disso, outro fator é a extinção da atividade pesqueira em trechos do rio e o prejuízo das famílias ribeirinhas que utilizavam dessa atividade como forma de sustento. Pode-se perceber, que a tragédia de Mariana traz como principal virtude as providências que devem ser fomentadas para evitar a repetição de fatos como esse. A partir disso, o poder Legislativo deve implementar leis mais rígidas para desastres ambientais causadas por ações antrópicas. Nesse viés, os órgãos federais ambientais, por exemplo, o IBAMA em parceria com as universidades federais deve realizar estudos e compartilhar dados em regiões de produtividade na natureza. Por conseguinte, a população em áreas de risco precisa cobrar das empresas medidas de segurança, exemplo disso, um transporte alternativo e sirenes como forma de alarme em casos de tragédias.