Para os moradores do distrito mineiro de Bento Rodrigues o ano de 2015 ficará marcado como um ano de destruição em suas vidas. Por conta do rompimento da barragem de rejeitos da Samarco, muitas pessoas viram suas casas e seus pertences arrasados pelo desastre, além de diversos prejuízos ambientais, e vítimas fatais. O que foi o pior acidente da mineração brasileira causou impactos ambientais imponderáveis e, certamente irreversíveis. De acordo com o IBAMA foram lançados 50 milhões de metros cúbicos de rejeito de mineração, composto principalmente por óxido de ferro e sílica. Toda essa lama que avançou pelo Rio causou a morte de peixes, contaminação da água e do solo, entre outros prejuízos, devastando grandes ecossistemas. Os habitantes da cidade de Mariana e seus distritos foram afetados diretamente por todos esses problemas. Por ser uma pequena cidade, seus moradores sobreviviam através da pesca, do turismo, da agricultura e pecuária familiar, e diante da destruição, perderam tudo, inclusive seus meios de sobrevivência, e a aguardam da mineradora responsável, a Samarco, a assistência necessária para recomeçar suas vidas. Desse modo, é notório os danos incalculáveis sofridos, tanto para os moradores das regiões afetadas, quanto ambientais, diante disso, é necessário, que os responsáveis por causar esse desastre sejam punidos e obrigados a amenizar todos os prejuízos causados, através de pagamento de indenizações a todas as famílias e desenvolvendo medidas para recuperação a longo prazo do meio ambiente. Ademais o governo brasileiro precisa intensificar as fiscalizações nas mineradoras para que não ocorra desastres como esse.