Segundo Dalai Lama, a responsabilidade de todos é o único caminho para a sobrevivência humana. Em novembro de 2015, o Brasil foi palco de um dos maiores desastres ambientais já vistos no mundo. No município de Mariana, Minas Gerais, uma barragem de rejeitos minerais rompeu e sua lama contaminou parte do Rio Doce e de seus afluentes. Medidas imediatas e planos de ações foram criados, pois diversas famílias dependiam diretamente do rio para obtenção de renda. A barragem do Fundão era utilizada pela mineradora Samarco para armazenar rejeitos de ferro e tinha licença válida até 2019, porém o rompimento desta afetou outra barragem que ficava nas adjacências, e esta estava com licença vencida desde 2013. Os prejuízos causados pela tragédia são imensuráveis, trata-se de não apenas famílias que dependiam financeiramente dos recursos do rio, mas de uma área que poderá levar séculos para se recuperar pois o acúmulo de sedimentos impede que a matéria orgânica cresça. Após o acontecimento, diversos projetos começaram a ser desenvolvidos para a recuperação da região. O projeto Arca de Noé, apoiado pela Samarco, é realizado por pescadores locais e voluntários. Estes retiram os peixes de locais que ainda não foram contaminados, mas que poderão ser futuramente afetados. Este processo ajuda na preservação de espécies nativas. Além disso, por todo o Brasil foram realizadas coletas de alimentos e água para ajudas as pessoas que tiveram suas casas devastadas pela lama. Assim, fica evidente a necessidade do homem em avaliar suas ações e as consequências geradas por estas. O desastre mostrou os motivos de se ter conscientização social e a importância de uma fiscalização mais rigorosa e efetiva por parte do Governo Federal. Todos os problemas ambientais poderiam ter sido evitados e agora cabe ao Ministério do Meio Ambiente, planejar ações para a recuperação da região. O rompimento da barragem em Mariana foi uma exemplificação e modelo do que não pode acontecer, afinal, muitos dos danos causados são irreversíveis.