Os desastres ocorridos em Minas Gerais, têm acarretado não só em milhares de perdas ambientais, mas também para os moradores da região. Diante disso, as atitudes irresponsáveis, da empresa Samarco, trouxeram cicatrizes eternas na história do Brasil. Nessa perspectiva, é possível destacar a ausência de fiscalização governamental, além da interferência capitalista nesse contexto. Embora o poder público efetivasse multas a mineradora Samarco, nota-se ainda que o governo tem sua parcela de culpa. Uma vez que as obras realizadas por essa empresa, foi autorizada pelas autoridades locais, sem alguma verificação de um profissional qualificado, para realizar as devidas observações. Em razão disso, o despejo de aproximadamente 55 milhões de metros cúbicos de lama, ocasionaram a morte de um rio doce, perda da biodiversidade e até de pessoas. Logo, é necessário o Estado ter consciência do seu erro, e a partir de agora lutar para não repeti-lo. Ademais, verifica-se a interferência da globalização nessa tragédia, atrelado diretamente ao lucro. Na terceira fase do capitalismo no século XX, encontra-se diversas arbitrariedades, atropelando os princípios éticos e morais. Nesse caso, a empresa responsável por essa destruição, passou por cima dos padrões éticos exigidos, demonstrando sua ligação com o capitalismo, visando apenas o retorno financeiro. Dessa forma, a sociedade e a vida animal, vêm sendo as maiores vítimas desse cruel sistema. Fica claro, portanto, a necessidade de uma ampliação para atenuar o impasse, O Governo Federal ligada a esfera Estadual, deve implementar uma fiscalização eficaz, com profissionais prontos a perceberem erros de estrutura em barragens. Além disso, aplicar multas a empresas que não respeitarem os padrões solicitados, ao visar o lucro acima de tudo. Por fim, os direitos humanos e ambientais devem ser respeitados, de modo, a eliminar a ausência de preocupação por parte dos governantes.