A tragédia de 2015 em Mariana, Minas Gerais, foi uma das maiores e mais marcantes no que se diz respeito à níveis de destruição, ultrapassando o aci_ dente nuclear de Fukushima e o tsunami nas Filipinas. Uma imensa quantidade de lama marrom, "cuspindo" toxinas de alto risco à saúde da população local e consequentemente dos que foram os socorrer. Esse foi o impetuoso cenário de Mariana transmitido para todo o globo. E ao que o governo e as fontes midiáticas indicam, não foi um acidente. Assim, há alguém que seja culpado por essa calamidade. As empresas Samarco e Vale, ambas responsáveis pela manutenção e fisca_ lização das barragens, terão que pagar aos cofres públicos 20 bilhões de reais, sem levar em consideração as multas que ambas tem em débito. O dinheiro pode amenizar a situação, mas não vai tirar da memória o lamaçal que varreu famílias, seus respectivos sonhos e esperança que residiam em torno e nas margens do grandioso rio de água doce.