Desde o período colonial o brasileiro desenvolveu “o seu jeitinho” para resolver ou solucionar temporariamente seus problemas. Entretanto esse péssimo hábito ficou enraizado em seus costumes e hoje em dia está virando um péssimo legado para as futuras gerações, haja visto o que aconteceu em Mariana. No início da colonização tudo era difícil e precário, por isso, surgiu a arte de improvisar. Com o passar de décadas e até séculos essa arte passou a ser utilizadas para quase tudo, ficando popularmente conhecida como jeitinho brasileiro. Recentemente, até os dias atuais a cidade de Mariana e todas as cidades que margeiam o rio Doce até o seu estuário, vem sofrendo com o desastre ambiental ocorrido nas barragens de Fundão e Santarém devido a esse legado histórico, somados a negligências de gestão pela a empresa Samarco e pelos órgãos estaduais competentes de fiscalização. São incalculáveis os prejuízos causados neste desastre, tanto com as mortes de pessoas, tanto em valores ambientais causados a dezenas de quilômetros ao meio ambiente. Após alguns meses já estão aparecendo índices de pessoas e animais contaminados com os rejeitos de metais pesados segundo ambientalistas e agentes de saúde dos respectivos municípios. Logo, se continuarmos sendo omissos em nossos hábitos, estaremos deixando esse péssimo legado de catástrofes e negligências para as futuras gerações. No entanto para que não haja mais desastres como o de Mariana são necessários medidas em que o ministério público e órgãos competentes sejam atuantes nas fiscalizações e cobranças das leis vigentes e que haja um trabalhos constante nas escolas envolvendo comunidade e membros escolares no desenvolvimentos de metodologias para desconstruir esse legado histórico, assim sendo, amenizaria gradativamente esse “jeitinho”, como péssimo legado.