Título da redação:

Descuido ou descaso?

Proposta: Impactos: as virtudes do desastre de Mariana

Redação enviada em 29/04/2016

No dia cinco de novembro de 2015, o Brasil inteiro assistiu boquiaberto, o maior acidente com barragens do mundo. Mais de 60 milhões de metros cúbicos de lama jorraram da barragem da mineradora Samarco destruindo tudo e todos que estiveram pela sua frente, inclusive cidades inteiras. Apesar da dimensão do caso, a presidenta Dilma Rousseff somente disponibilizou-se a visitar a cidade de mariana, essa que acomodava as barragens da mineradora, após cinco dias do acontecimento. O total descaso do estado Brasileiro perante a situação ficou mais evidente quando funcionários da mineradora disseram que: A Samarco sabia do perigo, entretanto, a fiscalização estatal deixou a desejar. E muito. A Mineradora é umas das maiores doadoras para as campanhas políticas. Ela doou cerca de 23 milhões de reais para o partido do PMDB, esse que tem o maior numero de políticos no setor que, comanda a produção mineradora do país. Ainda, um dos senadores da real bancada da mineração do país, Edílson Lobão Filho, é dono da empresa de mineração, Vale do Sol, esse que também é filho do ministro das Minas e Energia, Senador que aprovou a lei que autoriza a exploração de minérios em terras indígenas. No entanto, no dia onze de novembro de 2015, a presidenta anunciou que: O IBAMA irá multar a empresa Samarco, em 250 milhões de reais. Contudo, segundo dados do ano anterior ao acidente apontam que, a receita operacional liquida da empresa Samarco foi de 88 bilhões de reais. Ou seja, uma multa em um valor risório para uma empresa que apresenta movimentações financeiras 350 vezes maiores que o valor cobrado pela multa. Pode-se dizer, portanto, que o acidente foi causado de fato, pela falta de fiscalização estatal. Ademais, deve-se adotar uma politica de privatização de tal forma que, o estado Brasileiro privatizaria seu sistema de fiscalização. De uma forma que tal empresa privada tenha um compartilhamento de informações com o sistema estatal, com uma duração de curto prazo, para que certos reajustes sejam feitos no sistema partidário. Como, uma possível reforma.