Título da redação:

Desastre de Mariana

Tema de redação: Impactos: as virtudes do desastre de Mariana

Redação enviada em 05/08/2017

No finado ano de 2015, a barragem que continha rejeitos de minério de ferro rompeu-se, pela fragilidade da estrutura, atingindo a grande parte da cidade de Mariana, encobrindo-a de lama e matando muitas pessoas. A lama seguiu em direção ao rio Doce, contaminando desde a área atingida até sua foz, em Regência no Espírito Santo. Toda essa tragédia ocorreu diante da negligência dos responsáveis pela obra e a falta de uma rígida fiscalização do governo. Esse acidente trouxe consequências que segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e recursos naturais) só serão solucionados daqui a muitos anos, como por exemplo: a redução da diversidade de animais aquáticos, a alteração da desova das tartarugas em Regência, a mobilização irregular da população de Mariana e, principalmente, a mudança total do estilo de vida dos ribeirinhos, que tinham a pesca, fonte primária de renda. Dessa maneira, é possível perceber o tamanho da irresponsabilidade da empresa em questão. No final do século XX, países que eram e são muito industrializados, reuniram-se para solucionar alguns impactos ambientais causados pela industrialização. Fora criada então, o protocolo de Kyoto, no qual vários países o assinaram para a redução de gases poluentes na atmosfera, com exceção dos Estados Unidos, que alegou na época, que causaria a redução de sua economia. Logo, percebe-se que o descaso com o meio ambiente é desvalorizado por conta do dinheiro e do sistema capitalista, no mundo inteiro. Diante de todos esses fatos, é imprescindível que o Ministério do Meio Ambiente, junto ao IBAMA, fiscalizem e punam com mais rigor obras que estão sujeitas a afetar a natureza, como hidrelétricas e outras barragens de minérios. Em relação a tragédia de Mariana é necessário que invista na estabilização do rio Doce, para não perder a pouca vida que ainda resiste ao desastre ecológico, evitando assim um ambiente abiótico e, consequentemente, a mais difícil recuperação; e, ainda o restabelecimento de toda população afetada por meio de indenizações.