No Brasil, nos últimos 50 anos vários desastres ambientais foram registrados, entre eles a exposição a radiação Césio 137 em Goiânia e em 2015 o desastre em Mariana ocasionado pela quebra da barragem da Samarco. Neste último, a irresponsabilidade da Usina em não cumprir as normas de prevenção e por outro lado a falta de fiscalização dos orgãos governamentais resultaram neste acidente. Com isso, a empresa foi multada pelo Ibama no total de 250 milhões. O ecossistema foi estimado para se recuperar e estabilizar em 10 anos com todos os danos causados. A cadeia alimentar foi quebrada devido a morte de vários seres vivos e agora o solo é infértil. A lama despejada no Rio Doce e nas suas proximidades irá secar e formar uma espécie de cimento impossibilitando a vida no local. Milhares de peixes foram mortos, matas ciliares foram destruídas, residências e vidas foram comprometidas. A Samarco apresentava algumas irregularidades há tempos e os orgãos governamentais não interviram, o que conclui-se também na falta de fiscalização. Além disso, a mesma disse que a lama não contém metais pesados, apenas ferro; água e areia. Porém existe a possibilidade e a preocupação de que realmente haja metais pesados os quais são nocivos a saúde, se este for o caso poderá contaminar os lençóis freáticos e impossibilitar o uso de água do poço. Percebe-se, então, os problemas causados pela falta de responsabilidade da Usina. É possível conter a situação como, por exemplo, realizar o Projeto Biorremediação que consiste em plantar algumas espécies de planta capazes de sugar os metais pesados, se existentes, conscientizar os habitantes para não consumir água, verduras e legumes das plantações e preservar, assim, a saúde da população ribeirinha. O governo federal precisa fiscalizar com mais rigor para evitar casos como este. É como a WWF (World Wide Fund for Nature) citou “Estamos vivendo como se tivessemos um planeta extra à nossa disposição.”