Com o rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, na cidade de Mariana, em Minas Gerais, foram disseminados: lama, dejetos sólidos e água. No qual, ocasionou consequências ambientais e socioeconômicas para o local e redondezas. É importante destacar, os grandes impactos negativos sobre os rios e solos capixabas e de cidades próximas, já que a lama atingiu dez mil quilômetros quadrados. Isso se evidencia, não só pelo assoreamento dos rios, acúmulo de sedimentos nas calhas, consequentemente, matando animais, terrestres e aquáticos, por asfixia; mas também a presença de metais pesados na lama, como por exemplo, alto índices de ferro, formando uma cobertura sobre a vegetação, tornando o ambiente estéril. É fundamental destacar, ainda, o prejuízo socioeconômico ocasionado em Mariana. Inúmeras famílias desabrigadas; empresas dando férias coletivas aos funcionários; famílias com maior poder aquisitivo se deslocando para outros municípios; fechamento temporário do campus da universidade; proibição da pesca; dificultando e prolongando o reerguimento financeiro e social da cidade. Fica evidente, portanto, a importância do governo de Minas Gerais e os meios de comunicação em reverter esse quadro. Cabe ao estado mineiro investir o dinheiro da multa, que obterá da empresa Samarco, em construções de moradias para os desabrigados e indenização para aqueles atingidos, financeiramente, pela tragédia. Por fim, é pertinente que os canais abertos de televisão promovam campanhas que alertem a população sobre a alta toxicidade das águas em regiões urbanas e rurais mineiras, evitando que haja contaminação em massa.