No momento que uma empresa apresenta um projeto para se instalar em uma região, uma série de estudos e fiscalizações se fazem necessárias para a segurança do local e da própria empresa. Porém, essas medidas não foram levadas a sério pela mineradora Samarco, que teve sua barragem destruída por um vazamento e que destruiu o distrito de Bento Rodrigues em MG. Protegida por acordos e uma hierarquia empresarial, a mineradora usou seus artifícios para manter no local e não paralisar os trabalhos por irregularidades. Em Novembro de 2015 ocorreu o maior desastre ambiental já registrado, matando pessoas, desabrigando famílias e desestabilizando toda uma fauna e flora. Resultado de ações egoístas de sempre colocar os seus interesses acima dos interesses dos outros, como dizia Thomas Hobbes. A responsabilidade desse acontecimento não deve ser atribuída somente a Samarco, pois, os órgãos responsáveis como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), tem se mostrado pouco ágeis nesse papel, possibilitando tais acontecimentos na sociedade. De acordo com o ocorrido o valor calculado para a reparação dos estragos chegou à casa dos bilhões e pelo visto dificilmente essa área conseguirá restabelecer o ciclo de vida destruído. Com isso, é sabido que o Brasil sofre com a falta de fiscalização em diversos setores, principalmente ambiental e com isso algumas medidas são necessárias. Em princípio deve-se exigir a reparação do rio afetado e seus afluentes e indenizar todas as famílias afetadas para que possam recomeçar suas vidas. O Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o IBAMA devem intensificar a fiscalização de todos os projetos que venham causar impactos ambientais, com isso irá minimizar possíveis danos à sociedade e ao ambiente.