O caso do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, sofreu uma grande repercussão por meio da mídia, após causar um grande impacto social à região, além das consequências ambientais oriundas por meio do acidente. A negligência do governo e das empresas a respeito do armazenamento de resíduos em barragens foram fatores essenciais para acarretar esses problemas. Em consequência do acontecimento, o subdistrito de Bento Rodrigues foi soterrado, matando pessoas e deixando centenas desabrigadas. O governo tomou medidas emergências para acolher os necessitados e exigiu que os danos fossem reparados, proporcionando por meio da Samarco, novas moradias, indenização de familiares que vieram a óbito, e um salário mensal de acordo com cada família. Todavia, é impossível reparar os danos causados a esses moradores, que perderam tudo e agora dependem integralmente de auxílio. Como já foi provado por vários pesquisadores, a lama é tóxica por conter metais pesados como o ferro. O material que está sobre o solo não é orgânico, impossibilitando a sua absorção, além de nada poder ser construído no local novamente no decorrer de algumas décadas, até o resíduo secar totalmente. A lama chegou ao Rio doce e desaguou em Regência, no Espírito Santo, deixando um rastro de destruição. Uma grande quantidade de água se tornou imprópria para o consumo e milhares de peixes e plantas morreram por falta de oxigênio, já que a luz do sol não conseguiu alcançar todos os níveis do rio devido à densa camada de lama. A Samarco, responsável pela barragem, possuía conhecimento do risco de rompimento, porém, adiou continuou despejando resíduos no local e adiou a realocação das pessoas na localidade, visto que segundo seus profissionais, o acidente só aconteceria daqui a alguns anos, possibilitando reparos até desastre acontecer, um ato totalmente negligente. Mediante ao cenário crítico encontrado, o governo brasileiro tomou várias medidas em relação à empresa e o ambiente, entre elas pagamento multas bilionárias e trabalho na redução dos impactos ocasionados. Apesar disso, a maioria dos problemas gerados pelo rompimento da barragem levarão muitos anos para serem lesados. As medidas de profilaxia, inclusive o monitoramento adequado desses tipos de armazenagem, devem ser tomadas com a maior atenção possível para evitar tais acontecimentos. A população tem o papel de lutar pelos direitos de segurança respectivos aos seus patrimônios, tanto econômicos quanto ambientais, e cobrar das autoridades o cumprimento das medidas de reparação, já que o processo levará bastante tempo.