Desastres ambientais ocorrem a todo momento em alguma parte do mundo, mesmo que em pequenas proporções. O rompimento da barragem de Mariana é apenas o clímax de uma história que poderia ser evitada. Embora a preocupação ambiental tenha aumentado, ainda há muita dependência da população em relação aos órgãos públicos. Em problemas mais “simples”, como a poluição de ruas e rios devido ao lixo acumulado, mesmo onde há lixeiras, pontos de coleta e onde já houve a iniciativa governamental em mutirões de limpeza pública, os problemas retornam, não por falta de conscientização, mas por falta de educação e costume. Da mesma forma, as empresas multinacionais e transnacionais ao construírem obras públicas de proporções gigantescas devem obedecer aos regulamentos especificados em normas da construção civil quanto a manutenção e prever possíveis desastres. Todavia, em uma sociedade capitalista, a ganância cega a visão para gastos preventivos e amplia para a obtenção de lucros. Ao considerar a repercussão de uma dos maiores desastres ambientais com barragens do mundo, portanto, percebe-se haver um acontecimento evitável. Indica-se principalmente, a falta de cuidados em manutenção e fiscalização de grandes obras, sendo um fator a se exigir em regulamentos e normas, além da comprovação mediante documentos. Manter uma área de segurança proibida de conter moradias para que não haja também impactos sociais.