O rompimento das barreiras de Mariana é considerado o maior desastre ambiental em Minas Gerais. A tragédia, um pouco parecida com o acidente nuclear em Chernobyl, trouxe para a população grandes perdas, além de prejudicar a flora e a fauna das localidades próximas. Hoje, os habitantes deste local aos poucos tentam se reestruturar, com os sentimentos de dor e perda. Alguns anos atrás, aconteceu em Ucrânia, um grave acidente nuclear, que não somente acarretou em diversas mortes, más também prejudicou toda a estrutura ambiental daquele local. Da mesma forma, aconteceu com o rompimento das barragens em Mariana, porém em escala menor comparada ao desastre em Chernobyl. Com a tragédia houve o falecimento de pessoas; algumas se encontram desaparecidas; houve perdas de bens materiais, o lamaçal destruiu todo hábitat daquele lugar, cobrindo as cidades e atingindo o rio doce, comprometendo a flora e a fauna. Ainda não se sabe ao certo o motivo do rompimento. A preocupação maior se encontra em solucionar o problema. Vestígios de lama descendo pelas barragens ainda são notórias, isso impede a reconstrução de moradias. Além disso, o rio doce que "alimentava" aquelas cidades ainda continuam sujo, o que comprometeu com a renda de alguns moradores daquela região que encontravam na pesca o seu sustento. Mediante a tragédia ocorrida, é necessário resolver este impasse. O Governo Federal, juntamente com IBGE, poderiam realizar pesquisas com os moradores de São Bento, investigando todas as perdas dos bens materiais, estabelecendo moradias gratuitas e campanhas para que todo o Brasil possa contribuir de certa forma. Baseado nessas pesquisas, poderiam promover as famílias uma renda financeira, para que as mesmas possam se restabelecer financeiramente. Geólogos, biólogos e engenheiros ambientais poderiam também investigar soluções para conter ou diminuir toda a lama que ainda circula pelo rio doce. E o Estado poderia promover campanhas para mobilizar toda a sociedade fazendo limpezas nas cidades atingidas, retirando o excesso de lama.