O desastre ambiental em Mariana registrado no ano de 2015 no Brasil, ficou conhecido como o maior na história do país. Embora tenha causado um desequilíbrio ambiental sem igual e um choque imenso na vida dos moradores da região, esse desastre pode servir como um exemplo, para que se busque evitar que outros como ele possam acontecer no presente e no futuro. Os problemas ambientais gerados são gritantes, pois a morte de milhares de peixes devido a lama, por exemplo, não causa só desequilíbrio ecológico, mas também econômico. A economia pesqueira local vem sofrendo com o acidente, afinal, muitas famílias dependiam da pesca para viver e com o desastre, as mesmas ficaram a mercê de contribuições e indenizações. Além disso, o número de pessoas desabrigadas deixado foi enorme, o que tornou o quadro ainda mais grave. Diante dessa situação, o governo auxiliou as famílias financeiramente, buscando amenizar a situação, embora se saiba que os danos gerados são muito maiores e que tudo o que eles já haviam conquistado levará décadas para ser recuperado. Portanto, as medidas cabíveis para amenizar os impactos do desastre, podem vir do governo, tomando o papel de fiscalizador severo das mineradoras e outros meios que explorem recursos naturais, analisando validades de contratos, manutenção da segurança ambiental e regional, a fim de evitar que outros problemas possam se repetir. Outra iniciativa pode vir das universidades, buscando intensificar estudos para diminuir os impactos ambientais e em fontes de água contaminadas pela lama e metais pesados. Para completar, estados e municípios dos arredores da área afetada, podem contribuir com a oferta de emprego para as vítimas do desastre do distrito de Bento Rodrigues, a exemplo dos pescadores, dando-lhes a oportunidade de um novo recomeço.