Em 5 de novembro de 2015, a negligência de uma empresa tornou o Vale do Rio Doce o local do pior desastre ambiental da história brasileira. O rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco causou, além do voluminoso impacto ambiental, uma implicação social, onde milhões de pessoas foram prejudicadas, umas perderam seus lares, familiares, outras seus trabalhos como a população ribeirinha, pescadores, agricultores, ainda instalou-se uma grave crise hídrica na região. Ambientalistas calculam que, mais de um trilhão de organismos foram mortos pela lama que revirou metais pesados do fundo do rio, diminuindo o oxigênio da água, causando a turbidez, afetando a fotossíntese das plantas. Os impactos ambientais foram devastadores a curto e a longo prazo, pois, com a poluição as bactérias patogênicas e o vírus da dengue serão multiplicados, assim, os impactos socioeconômicos e socioambientais afetam não somente Minas Gerais, mas, o Brasil em seu vasto contexto. A má fiscalização pelos órgãos de regulamentação ambiental, mostra o pouco investimento e o despreparo governamental na precaução de tragédias como essa, retratando o descaso e a regressão de um país com tantas riquezas naturais não valorizadas, tampouco protegidas. Tendo em vista o tema abordado, a preparação do governo e a fiscalização efetiva, além do uso de floculantes, filtros no local do rompimento e barreiras flutuantes teriam evitado tamanho desastre e prejuízos socioambientais. Agora, porém, resta a recuperação da bacia hidrográfica do Vale do Rio doce, que dependerá de uma série de medidas como o auxílio á população dos locais afetados, bem como recuperar a biodiversidade e, principalmente, para que não ocorram novos desastres, uma intensa observação estatal, aplicando multas a empresas como esta, cujo nome ficará marcado, Samarco.