Título da redação:

A morte de uma artéria

Tema de redação: Impactos: as virtudes do desastre de Mariana

Redação enviada em 01/06/2016

Já faz algum tempo que a humanidade tem conhecimentos acerca dos impactos ambientais causados pela irresponsável exploração dos recursos naturais, recentemente o fato que traz esse assunto a tona é o desastre de Mariana, ocorrido no dia 15 de novembro de 2015 em decorrência da descaso da mineradora e dos olhos fechados dos setores públicos fiscalizadores. Em primeiro plano, desde a primeira revolução há mais de duzentos anos as empresas vem perpetuando o padrão de alta produção e poluição, se responsabilizando de forma mínima ou nenhuma com o meio ambiente, postura essa que faz com que acidades dolorosos como os da Filipinas em 1982 e 1992 e da mineradora Samarco no Brasil, considerado o maior dos último 100 anos, o qual segundo as investigações a mineradora teria ignorado os sinais de rompimento da barragem de rejeitos de mineração, a aliança entre o lucro a qualquer custo e apatia dos órgãos de proteção ambiental, fazem com que acidentes como este se tornem cada vez mais comum no cenário global. Em segundo, os impactos dos desastres em Mariana são incalculáveis do ponto de vista ambiental, as mais de 50 milhões de toneladas despejadas no corpo do Rio Doce são segundos alguns biólogos suficiente para comprometer de forma crítica a flora e fauna do rio, entretanto, por outro lado, a ongues de militância ambiental como o Greenpeace afirmam para a morte do rio que percorre o estados federativos brasileiros como uma artéria percorre o corpo humano, do ponto de vista social o impacto também é grave a lama afetou o turismo de Mariana, inviabilizou o sustento de dezenas de famílias ribeirinhas e destruiu o distrito de Bento Rodrigues. Por fim, fica evidente que o processo de exploração ambiental precisa ser rigidamente fiscalizado, com uma maior participação dos órgãos de investigação como a polícia federal e uma presença efetiva do ministério do meio ambiente, junto com o legislativo a fim de criar normas que regulamentem o processo de extração de recursos minerais e que punam quando estas não forem compridas, assim poderíamos ficar mais distantes da frase do Greenpeace que diz que quando a última árvore cair, o último rio secar e o ultimo peixe for pescado o veremos que não dápara comer dinheiro.