Desde o início da mineração que começou com a descoberta do ouro brasileiro no século XVII, diversas mudanças ambientais e sociais ocorreram no Brasil. Atualmente, essa exploração massante resultou no desastre de Mariana. Deve-se, portanto, inferir acerca dos possíveis reflexos gerados por essa tragédia. Primeiramente, pode-se ressaltar que um dos efeitos gerados pela quebra da represa é a destruição da vida dos moradores da região. De acordo com Lavoisier, nada se cria tudo se transforma. Analogicamente, esse conceito pode ser aplicado na tragédia: todo o desgaste ambiental causado pela empresa Samarco, em vez de desaparecer, se tornou uma arma contra os habitantes da cidade de Mariana. Portanto, estes perderam a casa, a fonte de sustento e até alguns de seus amigos ou familiares simplesmente pelo fato de que certas pessoas não se importam com o meio ambiente e acabam sobrecarregando-o. O impacto ambiental é outro reflexo do desastre de Mariana. O espalhamento da lama pesada- fruto da mineração- acontece em progressão aritmética e as perdas ambientais, como a morte de peixes e a destruição de vários rios, ocorrem em geométrica. Por conseguinte, o que os indivíduos que tratam o meio ambiente com indiferença não sabem é que estão sendo coniventes com a própria destruição do homem. Dessa forma, mudar é difícil, entretanto é preciso. Em suma, é notável que o desastre ocorrido em Mariana tem repercussões no meio social e ambiental. Para equacionar tal impasse, é preciso que o judiciário do governo puna a empresa responsável e distribua entra as vítimas a indenização na tentativa de minimizar as perdas. Além disso, os setores de extensão das universidades- através de verbas do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico – poderiam desenvolver pesquisas com o objetivo de atenuar os efeitos do desastres- limpar os rios e recolher espécies de animais, por exemplo. Assim, poderemos construir o futuro pois , como disse o líder Ghandi, ele depende das atitudes realizadas no presente..