Título da redação:

A ação humana não é acidente

Tema de redação: Impactos: as virtudes do desastre de Mariana

Redação enviada em 17/04/2016

O aumento de CO2 na atmosfera, a extinção de espécies, o desequilíbrio na temperatura do planeta e entre diversos fatores, fazem com que à natureza reaja devido ações humanas. Diante disso, o homem tarda-se por atitudes de melhoria, logo usa-se a desculpa que foi “acidentalmente” do mesmo modo que foi pelo acidente de Chernobyl em 1896, nos quais responsáveis não obedeceram aos protocolos de segurança; já em Minas Gerais, consequências como o impacto ambiental e a desestruturação de habitantes na região, corroeu a área afetada, tendo em vista a presença humana. O “tsunami de lama” que afetou Minas Gerias e Espírito Santo com 40 bilhões de litros de lama, que a Vale utilizava para depositar rejeitos de minério levou consigo à flora e fauna, deixando 11 pessoas mortas, de acordo à Folha de S. Paulo. Sabendo que, traz consigo elementos tóxicos poluindo o ambiente e a saúde humana. A falta de planejamento da A Vale e da Samarco (responsável pela manutenção da área de Fundão) contaminou o Rio Doce, tonando em si o solo infértil afetando o pH da terra e o desastre do meio aquático. “Intoxicada com a sensação de seu poder, a humanidade parece estar se envolvendo cada vez mais em experiências de destruição de si própria e de seu mundo”, foi o que à bióloga Marinha Rachel Carson em seu livro “Primavera Silenciosa” já previa acontecimentos com o ar, água e terra colocando em evidência o principal agressor que se tornaria o mesmo agredido. Apesar de seu livro ser Cinquentenário, ele não foge dos dias atuais, tal exemplo foram os danos a população Mineira, e habitantes próximos ao rio Doce, como a perda de casas e bens, a falta de água por parte da população para consumo e limpeza, como também a ausência de sustento que pescadores mantinham suas famílias. A retomada da vegetação a áreas danificadas demorará um período extenso para se recompor, ainda mais as consequências sofridas pela população, já que era quem usufruía de benéficos. O rompimento da barragem em Mariana (Minas Gerais) não pode ser considerado como “acidente” já que não houve prevenção. O ideal é que, ações do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) sejam mais rigorosas com a fiscalização e monitoramentos de áreas, e que sejam concedidas indenização para pessoas afetadas com a tragédia.