As redes sociais estão cada vez mais presentes no dia a dia do ser humano, entretanto o seu mau uso causa problemas. Por exemplo, os residentes de ginecologia que postaram uma foto com a intenção de insultar a mulher ao fazerem um gesto com a mão representando a parte íntima feminina. Sendo assim percebe-se a falta de ética e humanização de muitos médicos, seja durante o atendimento ou em outros momentos, situação inadmissível já que são os responsáveis pela vida de alguém. Em primeiro plano, a humanização pode ser definida como a capacidade de oferecer um atendimento de qualidade, seja atenciosamente como clinicamente, portanto é ser portador de empatia. A colonização brasileira, feita pelos portugueses, foi importante para a formação cultural, contudo também é responsável por trazer doenças ao país. Nesse contexto, precisou-se de médicos, entretanto somente a classe alta tinha acesso, consequentemente essa profissão tornou-se elitista. Esse cenário reflete na atual realidade em que muitos estudantes de medicina buscam tal carreira pensando apenas no salário e na posição social, o que faz com que muitos profissionais da saúde se tornem desumanizados, enxergando o paciente apenas como um dinheiro a mais para o final do mês. Em segundo plano, é importante reconhecer que ao longo do tempo, principalmente em épocas de guerras, a medicina foi desenvolvida causando expectativas melhores. Visto que quando mais as tecnologias atingem a área da saúde, mais se aumenta a expectativa de vida, e o número de doentes reduz, conclui-se que não há aspectos negativos. Todavia, existe um grande engano ao se afirmar isso, pois ao mesmo tempo que as inovações melhoram a vida do indivíduo, ela forma pessoas mais distantes umas das outras, menos preocupados, solidárias e humanas. Ao analisar o atual contexto de humanização da área da saúde, percebe-se que muito é deixado a desejar, necessitando uma intervenção. O governo federal, os ministros da saúde devem exercer o seu trabalho e preocupar-se em otimizar a relação entre os médicos e pacientes, para isso é preciso que haja profissionais qualificados e hospitais em ótimas condições. O uso correto das verbas, não o seu desvio, seria responsável por melhorar as graduações (faculdades) e as condições precárias que a população enfrenta. As universidades precisam ter como matéria curricular a ética e a civilização, logo os estudantes serão mais conscientes, consequentemente profissionais mais dedicados e não apenas assalariados. No Brasil, por exemplo, a saúde é garantida constitucionalmente, portanto se a sociedade cumprir com os seus direitos e deveres, o país terá uma boa reputação.