É de grande importância a humanização da saúde para obter sucesso no atendimento médico-paciente e, consequentemente, atender com mais eficiência os casos clínicos. No Brasil, apesar da tecnologia corroborar o sistema de saúde e ao diagnostico preciso, ainda vemos a frieza dominar a relação entre o profissional e de quem está sentindo dor e angustia que precisa de atenção e suporte. Humanizar é atribuir dignidade e ética á palavra expressada pelo paciente, sendo tarefa do medico interpretar e adicioná-lo ao diagnostico de saúde. Mas para que haja efetividade dessa técnica em todos os hospitais e postos de saúde, é preciso mudança desde a formação do profissional até o dialogo dentro da instituição, assim, buscando saídas criativas para os desafios encontrados. Hoje, observa-se o quanto a desumanização afeta a sociedade, que se materializa nas extensas filas de espera por atendimento e nos pacientes que são assistidos em corredores de hospitais, sem o respeito que o ser humano merece à saúde e à vida. Portanto, o estudo da ética e o trabalho voluntário deveriam ser obrigatórios para a formação dos profissionais da saúde para que o vínculo com a sociedade seja efetivo. O programa Médicos Sem Fronteiras atua sem fins lucrativos, oferecendo ajuda médica e humanitária a populações em situações de emergência como desastres naturais, guerras, epidemias e fome. Ele tem como base a humanização e a solidariedade, que tornam esse programa modelo para as relações que o profissional deve ter com seus pacientes. A comunicação entre a equipe de saúde e os pacientes não geram apenas bem estar e a cura mais rápida do paciente, como também diminui a espera por atendimento e estresse e contribui para a relação igualitária da sociedade. Portanto, com a ciência, a tecnologia e a humanização em conjunto, é possível que o sistema de saúde não enfrente problemas. A relação medico - paciente deve ser trabalhada para que haja melhor rendimento nos hospitais e satisfação na cura de doenças que afetam a sociedade. O dialogo é inevitável para um bom diagnostico e, se feito corretamente, pode evitar reconsultas dos pacientes, evitando a sobrecarga do sistema de saúde. Contudo, é preciso que a mudança dos atendimentos sejam aprimorados ainda na formação do profissional que devem, por meio de créditos obrigatórios no estudo e prática da ética e do voluntariado, suprir as necessidades publicas no Brasil. Também, a partir do incentivo governamental juntamente com iniciativa privada, é possível dar mais suporte aos hospitais que sofrem com falta de ambulâncias e remédios para atender as pessoas, assim, obtendo sucesso no respeito à vida e à saúde.