Há muitos anos um homem chamado Hipócrates levantou um juramento que tinha o intuito de fazer lembrar as obrigações que tinha com a vida humana. Em nossos dias a precariedade da saúde pública tem se mostrado não apenas no descaso com equipamentos e medicamentos, mas no pleno contato entre médico e paciente. Aristóteles, renomado filósofo e médico grego, propôs que nós somos seres inatamente sociais, pelo qual é possível dizer que para que se tenha uma vida sadia é preciso mais do que alimento e atividades físicas, pois os indivíduos precisam se relacionar. Acerca disso também dirá o sociólogo Emile Durkheim que para compreender a qualidade de vida de um indivíduo é preciso analisar a qualidade das relações sociais que exerce. Tendo em vista essas coisas, os pacientes de hospitais precisam de mais que medicamentos, mas de atenção e de alguém que se importe e que não pareça esta somente “Cumprindo uma obrigação”. O artigo quinto da nossa constituição federal prevê que todos têm iguais direito à saúde, de forma que o investimento em equipamentos e medicamentos deve ser disposto de igual forma para todos, todavia a precariedade de hospitais sem equipamento e sem medicamentos demonstra uma falha na aplicação da lei, o que confere um pensamento pessimista nos paciente de que no hospital somente sofrerão até falecer, este tipo de pensamento, de acordo com o neurologista Benjamin Carson, acabará por prejudicar mais o paciente inibindo a produção de glóbulos brancos que o ajudaria no combate de doenças. Observados todas essas questões, necessário é que, o Governo Federal, juntamente ao poder legislativo elaborem leis que puna maus tratos entre médico-paciente, paralelo a um aumento no investimento de equipamentos e remédios, concomitantemente a ações do Ministério da Saúde, junto ao conselho nacional de medicina, promovendo palestras e discursos despertando os médicos a necessidade de um atendimento humanizado, espera-se, com isso, o fim da desumanização da saúde.