“É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade”. A frase, do filósofo prussiano Immanuel Kant, exprime a ideia de que a educação deficitária tem de ser modificada para que o processo de humanização e cuidado venha junto. Analisando esse conceito atrelado a contemporaneidade nota-se que a humanização no sistema de saúde, deve ser analisada desde o inicio do processo de formação do profissional da saúde uma vez que o contato entre médico e paciente se caracteriza como uma extensa linha tênue. É sabido que o paciente chega cheio de problemas físicos e emocionais que devem ser vistos e revistos com agilidade, porém com bastante atenção. Ademais, a proximidade entre os envolvidos traz uma maior eficácia na hora de proporcionar o diagnóstico. É indubitável que o distanciamento pode trazer um risco muito grande de sintomas omitidos trazendo demasiada complexidade a essa problemática. O resultado desse processo de distanciamento e a falta de humanização entre médico e paciente faz com que a sociedade veja nitidamente uma grande estratificação social no ambiente hospitalar algo que deve ser extirpado do sistema de saúde presando assim unicamente equidade entre os seres, uma vez que é um dos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde. Dessa forma, é perceptível que a humanização no sistema de saúde deve ser sempre lembrada e explicitada. Portanto, deve ser feita campanhas e palestras em universidades e hospitais, ministradas por professores de bioética com intuito de melhorar o tratamento ao paciente. Devem ser feitas também pelo Ministério da Saúde pesquisas de caráter científico em hospitais, direcionadas aos pacientes com a necessidade de saber sobre os médicos, o hospital e pontos negativos e positivos dessa relação.