O contexto atual de redemocratização na sociedade brasileira, tem tentado igualar o tratamento entre os indivíduos. Entretanto, no âmbito da saúde a relação entre médico e paciente a cada dia fica mais desgastada. Nesse sentido, a falta de ética profissional, somada a grande confiança dada a tecnologia, têm contribuído negativamente. Não há dúvida que a profissão de médico é uma das mais almejadas seja pelo prestígio ou remuneração. Porém, quando a pessoa segue essa carreira apenas por esses motivos, não assimila a ética da profissão, com isso as reclamações vêm como resultado, segundo o IBGE, 15 milhões de pessoas afirmaram ter sido mal atendidas em 2014. Isso mostra, que a banalização da profissão só prejudica o usuário, que lida com um individuo que não tem interesse em promover a saúde da pessoas. Convém lembrar, que a tecnologia tem se tornado o tipo de conhecimento mais confiável atualmente. Contudo, muito se discute se ela pode ser usada de modo efetivo na constatação de doenças, uma vez que estas sofrem diversas mutações. Assim, o relato do paciente não deixa de ser imprescindível. Porém, alguns médicos o tem ignorado, tal negligência pode ser prejudicial a saúde do doente. Em síntese se faz necessário a criação de mecanismos que promovam a humanização do atendimento de saúde. Para isso seria necessário a criação de leis mais pesadas para a punição de desvios de condutam médica, seria relevante também que os governos estaduais criassem cursos formando uma padronização na conduta médica buscando melhorar a qualidade dos atendimentos e tratamentos. A partir disso, teremos um sistema eficiente e mais humano.