Humanizar é um termo que caracteriza um sistema sensível ligado aos sentimentos humanos, sendo assim, a humanização no atendimento à saúde é tornar as relações médico-paciente mais próximas, criando assim um ambiente familiar e não apenas cientifico, ou seja, prestar um atendimento com qualidade. Integrar tecnologia e atendimento é fator essencial para o desenvolvimento de uma medicina eficaz. Essa fusão entre tecnologia e toque humano é um dos pontos mais importantes do Plano Nacional para Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), porém tal conjugação torna-se inviável em alguns casos onde é flagrante a separação entre tecnologia e atendimento humano, devido à falta de recursos hospitalares essenciais, o que causa um conflito entre médicos e pacientes desumanizando o atendimento, o cuidado. Por outro lado, na Faculdade para Médicos e Cirurgiões da Escola de Medicina de Columbia University, em Nova York, começou-se um amplo plano para humanizar o atendimento, esse plano foi chamado Medicina Narrativa. Antes de implantar tal método, foi diagnosticado elevados níveis de mortes e maior sofrimento em pacientes que não tinha um contato maior com o médico a não ser a leitura do prontuário e os próximos tratamentos. Com a Medicina Narrativa, os médicos escutam os pacientes antes de intervir, ou seja, humaniza o atendimento, cria laços que fazem o paciente se sentir confiante no tratamento e o médico competente na ciência que lhe é devida. Após a implementação desse método foi registrado queda nas mortes causadas pela falta de humanização e aproximação com o paciente. Enfim, é correlacionado a falta de estrutura com a falta de um programa de humanização, o médico que não tem algodão para limpar um ferimento se sente estressado e desmotivado em frente ao sofrimento, tornando-o frio, já quando se tem uma estrutura razoável e essencial de acolhimento o atendimento humanizado é mais suscetível correspondendo a uma maior qualidade de saúde refletida na população.