Muito se discute a questão da humanização estar, ou não, presente no atendimento à saúde. De fato, no panorama atual em que vivemos, onde tempo e sinônimo de dinheiro, muitos responsáveis pela saúde do próximo, acabam nem sequer ouvindo a história do paciente. Nesse contexto, devemos nos perguntar: Não seria a tecnologia e os dados do paciente, tudo aquilo que realmente importa? A humanização na saúde é essencial? No Brasil, é muito comum observarmos pessoas criticando o sistema de saúde pública. Postos de saúde sempre lotados, longas esperas por consultas e tempo muito curto na sala do médico. Tudo isso, leva o cidadão a se revoltar não apenas com o ambiente hospitalar, mas também, com todos os profissionais presentes. Embora a revolta da pessoa seja compreensiva, e fácil notar que este sentimento poderia ter sido evitado. Muitas vezes o paciente não faz ideia do quão difícil é lidar com a sobrecarga dentro de um hospital. São demasiadas crianças e adultos para serem atendidos, no entanto, o número de enfermeiros e clínicos gerais disponíveis, quase sempre, não é capaz de acompanhar tamanha demanda. Somam-se a isto, a falta de estrutura e de dialogo entre os profissionais e os pacientes, este que já chega irritado na sala do doutor, deveria saber que não é o único a sofrer com essa situação. Porém nem chega a obter esse conhecimento, pois o médico, na maioria das vezes só enxerga a doença, e não o ser humano que está a sua frente. Apesar de a falta de atenção com o paciente ser frequente, muitos lugares do mundo já adotaram uma postura diferente. Tal como a medicina cubana, que dá muita ênfase ao atendimento humanizado, assim como a Faculdade de Médico e Cirurgiões, localizada em Nova York. Nesses locais, médicos não se importam apenas com os fatos e dados, mas também com a história do paciente. Como resultado dessa mudança, o número de mortes das pessoas atendidas já diminuíram. Dessa forma, fica claro que para o sistema de saúde funcionar adequadamente, deve-se aliar bons profissionais humanizados e uma boa infraestrutura tecnológica. Para que tudo isso ocorra, o governo deve criar campanhas que ensinem os profissionais e estudantes da saúde a ter um olhar mais atendo naqueles que os procuram. Além disso, é fundamental que se destine mais recursos para essa área, em busca de melhorias ao atendimento para o povo. Somente assim, passaremos a ter população sendo cuidada, e não somente doenças tratadas.