No mundo atual, o curso de medicina passou a ser desejado por muitos estudantes do Ensino Médio e até por pessoas já graduados. Muitos querem ser médico por: sonho, desejo, dom, dinheiro e são poucos por amor e dedicação ao ser humano. A cada ano, no Brasil, mais de mil médicos saem das Faculdades, direto para trabalharem em grandes hospitais de todo o país. Com o tempo, eles vão visando só o dinheiro, o luxo, em ser bem sucedido no meio social, e vão deixando de lado o amor, o respeito com o paciente. Os doutorandos, quando na faculdade, só pensam em concluir a graduação o mais rápido, para poderem ganhar muito dinheiro e serem bem sucedidos na sua profissão. Muitas vezes, deixam de lado o mais bonito da profissão, que é atender os pacientes com humanismo, solidariedade, respeito e atenção. Os mesmos devem trabalhar mais nas comunidades, atuando com mais rigor na Atenção Básica, prestar serviço solidário à população carente do nosso país. O Conselho Federal de Medicina, junto com o Ministério da Saúde e a Secretária de Saúde, tem que trabalhar mais na formação do médico recém formado, como: aumentar a carga horária de vivência clínica na comunidade, periferia e nas zonas rurais. Entretanto, fica difícil mudar a concepção de um recém formado, que passou mais de 6 anos estudando e, quando saem da faculdade, só querem ganhar dinheiro. As políticas sociais somente terão alguma aplicação no setor da saúde depois que esta passar, com sucesso, pelo processo de humanização, pois o destino de todos os esforços nesse campo tem como endereço o indivíduo.