A mecanização e a monetarização no atendimento à saúde a cada dia vem enxergando pacientes como números. A atenção destinada a eles foi drasticamente reduzida, às vezes desumanizada. A falta de tempo e escassez de recursos faz com que o atendimento ao paciente seja muitas vezes automático. Não só órgãos burocráticos como também médicos acabam por visualizar o atendido como mais um. O paciente passa a ser indiferenciável entre os demais,não apresentando problemas,histórico ou vida diferente. Por realidades como essas é que movimentos buscam a humanização e dignificação no atendimento. Estudos mostram que programas de saúde mais humanizados tende a ser mais efetivos,sendo mais atenciosos a detalhes sutis,porém importantes ao bem estar do paciente. Entretanto,não basta apenas uma melhor ligação entre profissional e paciente. Todos os meios tecnológicos úteis devem estar ao auxílio de ambos ,configurando o real atendimento humanizado. Portanto,o simples ato de dar mais atenção ao assistido poderá salvar vidas,desde que haja meios estruturais na saúde que deem toda a assistência necessária ao fator físico. Com isso uma melhor ligação de confiança entre ambos é construída, que várias vezes é primordial para a passagem por momentos de dor e sofrimento.