Divulgar é um ato de dispersar uma mensagem a um interlocutor. Tal episódio ocorre a partir de um emissor, por um canal de transmissão. Entretanto, o problema atual são as mentiras difundidas nessas estacões de propagação de dados. Facebook, twitter, Instagram são alguns dos locais onde podemos encontrar informações falsas, sendo divulgadas como algo verdadeiro. Sendo assim, Mario Sergio Cortella, historiador, afirma que estamos vivendo em épocas de sensacionalismo, onde pessoas encontram brechas em fatos, os quais oferecem minutos de fama a esses oportunistas. Nessa conjuntura, uma briga de atores da Globo torna-se uma separação dos mesmos em uma matéria de revista de fofoca, proporcionando sucesso e dinheiro a pessoas que aguardam uma ocasião “favorável” como essa. Nesse ponto de vista, a mentira torna-se verdadeira por aqueles que acreditam nos elementos oferecidos pela mídia. Posto isso, entre a falsidade e a absorção de dados não coerentes, estamos desenvolvendo uma população alienada. Nessa visão, Leandro Karnall, filósofo, acredita que recriamos tudo aquilo que ouvimos, logo, somos os robos do seculo XXI. Para esse pensador, há uma carência de inteligência emocional em nossa sociedade, pois não há avaliação daquilo que é exposto.Dessa maneira, tudo que é captado torna-se uma verdade incontestável. Em vista disso, pessoas estão tornando-se reféns de experts em manipulação de notícias, por meio, principalmente, da tecnologia atual. Fica evidente, portanto, que cabe a todos a responsabilidade pela veracidade dos acontecimentos apresentados em canais de comunicação. Logo, o poder federal deve julgar e criminalizar todos aqueles que divulgam informações falsas. Cabe a mídia fiscalizar e alertar a população quando não houver verossimilhança nas informações distribuídas nos meios de comunicação. Já a população deve verificar o que lhe é compartilhado, antes de acreditar nesses malfeitores e de repassar essas notícias a diante. Desse modo, a manipulação de dados tornar-se-a coisa do passado.