Como seres sociáveis, o ato de trocar informações não é novidade. Com a invenção da Internet na década de 1980, o compartilhamento de notícias além de mais rápido, alcançou uma escala imensurável. Uma pessoa pode receber uma mensagem que, no mesmo segundo, pode ser enviada para todos seus amigos. Mas, a possível falta de veracidade pode causar um grande impacto. "Hoax" é o termo em inglês que se traduz como embuste, uma notícia intencionalmente falsa. O crescimento desse tipo de mensagem, tem assustado especialistas e causado problemas sociais. São dados sensacionalistas, que chocam, comovem, fazendo as pessoas se sentirem impelidas a dividir. Além de avisar, é um meio de se lidar com a notícia, buscando apoio as impressões causadas. Devido ao intenso fluxo de informações, num mundo veloz , é mais prático ler superficialmente, para entretenimento, aquela que mais chama atenção do leitor. Sem se debruçar sobre ela para refletir e questionar sua credibilidade. Mas se continua repassando do as. A banalização do compartilhamento de dados, cria uma relação de manipuladores e manipulados. Esse poder, que na verdade, não é ser realmente informado, causa a falsa sensação de ter certeza que se tem conhecimento sobre determinado fato. Essa afirmação,causa em diversas sociedades sérios conflitos, inclusive mortes. Em uma eleição, por exemplo, esse fluxo de "correntes" aumenta ao ponto de fazer um cidadão mudar de voto, porque acreditou em um fato sobre seu candidato sem questionar. Embora espalhar e fazer circular notícias falsas seja parte da liberdade de expressão de alguém, é uma obrigação democrática das organizações de mídia e de governo, expor esse fato e se opor ativamente contra isso, o que pode significar também a recusa à sua divulgação. As redes sociais tem responsabilidades editoriais, e por isso é válido que eles ativamente combatam a propagação de notícias falsas, mas tais decisões editoriais devem ser transparentes.