Título da redação:

quem será a próxima vítima?

Proposta: "Hoax", notícias falsas e suas implicações em sociedades

Redação enviada em 25/10/2017

Desde o Brasil colônia, os veículos de comunicação sempre estiveram atrelados a política brasileira, como, por exemplo, no período Joanino, em que a Imprensa Régia, única imprensa na época, era responsável por expandir as imagens que convinham a casa Bragança. Entretanto, após a Revolução Técnico-científico-infromacional e a massificação das comunicações, o jornalismo e o Estado deixaram de ser os únicos detentores da informação, que passou a ser escrita e lida por qualquer um que tivesse acesso às redes sociais. Como reflexo disso, todos os dias, são divulgados e compartilhados um turbilhão de notícias, que nem sempre são verdadeiras, os chamados Hoax, que estão causando muitos problemas na sociedade. As falsas notícias estão crescendo na atualidade devido a dois fatores: questões políticas e ao público das notícias. Aquele se refere a um jogo de interesses relacionados ao fortalecimento ou o desgaste de alguma figura pública, haja visto que essas informações são capazes de influenciar opiniões e que, geralmente, os autores não são encontrados ou punidos. Exemplificado, pela falsa notícia divulgada sobre a ex-presidenta Dilma Rousseff, em pleno processo de Impeachment contra seu governo, que dizia que a presidenta tinha uma conta secreta com 700 milhões de reais, fruto de desvios. Este se refere à superficialidade do conhecimento do público, que facilmente acredita e compartilha a falsa informação, viralizando-a. Isso acontece, pois, atualmente, os indivíduos são controlados pelo tempo e estão sempre tentando fazer diversas atividades simultaneamente, sem nunca se aprofundar em nenhuma delas, nem mesmo na leitura. Fato que pode gerar conseqüências na vida real, tal como aconteceu com uma mulher em Guarujá, São Paulo, que foi acusada de praticar buxaria nas redes sociais e foi morta espancada. Depreende-se, portanto, que as notícias falsas podem ser muito prejudiciais, colocando em risco a imagem e a vida de pessoas. Sendo necessário que o Ministério da justiça crie delegacias e fóruns especializados em crimes cibernéticos, que serão responsáveis por detectar falsas notícias, processando os autores e a página da rede social por calúnia, injúria e difamação; as vítimas precisam ser reparadas financeiramente e os autores devem se retratar publicamente, caso necessário, as delegacias devem também dispor de psicólogos e assistentes sociais. O Ministério de comunicações pode criar um aplicativo de denúncia, que deletará as notícias, notificará aqueles que compartilharem e encaminhará os autores à justiça.