A tortura com exibição pública é datada do período medieval, no Brasil mostrou-se na época de colônia com a tortura aos escravos. Mas, cenas brutais que exercem tortura psicológica ainda são vistas comumente na sociedade hodierna por meio da internet. Adjunto a isso a duas problemáticas principais, a vinculação de tal imagem que acaba com o direito à privacidade do indivíduo exposto e o receptor e a cultura justiceira. A privacidade é direito de todo indivíduo, com o advento técnico científico e a globalização as informações viralizam rapidamente, e esse direito é quebrado. Um caso recente que chamou atenção para esse problema foi a divulgação da exumação do corpo de Cristiano Araújo. Raros casos de quem não viu as imagens, a maioria por contrariedade, pois a divulgação foi constante. Isso quebra a liberdade do homem, de morrer com dignidade e de não ver tais cenas lastimáveis, e principalmente descumpre com leis morais e éticas de respeito que deveriam nortear tal sociedade. A justiça com as próprias mãos é artifício da população de substituir o poder judiciário, sendo esse povo a polícia, o advogado e o juiz, com o desculpa de legislação ser falha. No ano de 2015 uma mãe foi morta por população revoltada após oferecer banana para uma criança na rua pois foi contundida com uma raptora de crianças que tinha fotos e histórias divulgada nas redes sociais, o fato é que essas informações eram falsas, então tal mulher inocente. No mundo do judiciário é comum a frase "antes dez culpados fora da cadeia que um inocente dentro", no caso da justiça popular há a inversão dos fatores, pois a morte de tais inocentes é justificado pela morte de poucos culpados. Com isso, percebe-se que essa problemática pode ser solucionada por meio de políticas on-line. Sendo assim, segundo Aristoteles o equilíbrio só será alcançado quando houver concordancia entre o povo e o judiciário. Desse modo, o governo nacional deve criar leis on-line que todas as redes sociais devem cumprir se quiserem manter o site aberto no país, tendo como base o monitoramento 24h para que agressões contra o ser humano não sejam propagadas. Por outro lado, a população tem de entregar os a margem da lei para a polícia, para esses assim cumprirem seu papel, dessa forma estão dando a essa pessoa o direito de se explicar e ser julgado por competentes como culpado ou inocente. E, por fim, haverá um país equilibrado, cumpridor das leis, benevolente, que oferece o direito à dúvida, e a exposição desnecessária de certas situações que não servem de crítica social serão quase que exterminadas.