Após a Guerra Fria e a instauração da Nova Ordem Mundial, o Mundo passou por diversos avanços tecnológicos, movidos pelos ideais capitalistas de livre concorrência e de acúmulo de bens. Junto a isso, os meios de comunicação se alteraram também, uma vez que hoje se tem a internet como principal ferramenta para tal objetivo. Uma maior velocidade na disseminação de ideias se mostrou algo positivo, porém, pode ser acompanhada de problemas, pois uma grande quantidade de notícias falsas são publicadas e vendidas na sociedade brasileira atual. Movidos por interesses particulares, ou até mesmo de um grupo, pessoas compartilham constantemente conteúdos no mínimo questionáveis. Tais interesses podem ser de diversas naturezas, desde financeiros, até mesmo ideológicos, já que o autor de tal notícia, mesmo ciente da falsidade de seus argumentos, os publica, colocando suas emoções antes da própria razão para tentar convencer outros de suas “verdades”. Infelizmente, um filtro das ideias públicas não existe, sendo assim, formadores de opiniões, autoridades ou manchetes com linguagem alarmante podem chamar a atenção de leitores ingênuos, e os convencer, a partir de mentiras. Em meio a isso, a internet se transformou em uma plataforma perfeita para a ocorrência de tal problema, uma vez que as noticias online tem um grande alcance quantitativo e diversificado de pessoas, e ainda possibilita certo anonimato por parte do autor. Esse sentimento falso de segurança gera um sentimento de impunidade, o que acaba motivando tais escritores incoerentes. O que parece inicialmente uma brincadeira, se alcançada uma larga escala, pode gerar danos severos. Frente a tal problema, o Governo, aliado a órgãos e a empresas de referência, como a Agência Lupa, deve criar uma forte fiscalização do conteúdo compartilhado na internet e mídias nacionais. Colocando as opiniões a parte, caso constatado que a notícia se trata de uma mentira, tal conteúdo pode ser apagado e o autor multado como medida educativa. Tais medidas devem ocorrer para beneficiar e segurar os leitores e a população como um todo, prevenindo a disseminação de falácias.