O termo "hoax" significa embuste, ou farsa. É uma espécie de um boato, uma mensagem de conteúdo alarmante ou irreal elaborado para que seja espalhado por várias pessoas, com atuação principalmente na internet, suas motivações são diversas, e suas consequências ainda maiores, razão pela qual este tipo de conteúdo deve ser combatido. As redes sociais se tornaram o principal canal dos hoaxes atualmente. Não é difícil se deparar com anúncios apelativos disfarçados de notícias. Isso porque alguns portais informativos na internet ganham por cliques, fazendo uso do conceito de "pós-verdade", que se baseia no princípio de que é mais efetivo fazer apelos emocionais do que apresentar fatos na hora de formar a opinião pública. Logo tendem a fazer muitas vezes uso de títulos sensacionalistas ou enganosos para muitas vezes causar no usuário comoção ou revolta no intuito de que ele prolifere aquele link antes mesmo de clicar a fim conferir a veracidade da notícia. Um estudo da Universidade de Stanford revelou, em 2016, que 80% dos estudantes nos Estados Unidos não conseguem diferenciar notícias normais de anúncios. Isso torna mais fácil a disseminação de hoaxes pela internet. Uma notícia falsa pode prejudicar fortemente a imagem de um indivíduo ou empresa, conferindo-lhe uma série de problemas, como por exemplo a sua integridade moral ou até física. Um hoax pode ser prejudicial tanto para quem o cria quanto para a vítima ou quem compartilha. De acordo com o Art. 5 da Constituição Federal, a produção e divulgação de conteúdo é livre; mas se a entidade referida se sentir depreciada de alguma maneira pode recorrer a justiça e exigir ressarcimento, seja financeiro ou direito de resposta. Fica claro, então, que a disseminação de falsas notícias se torna recorrente devido a liberdade dada aos usuários da internet de publicarem e compartilharem o que quiserem. Para combater este problema é necessário que as redes sociais facilitem o processo de denúncias de hoax através de opções de reportagem, além de estabelecer parcerias com empresas de checagem de fatos para validar a denúncia. Também é imprescindível a atuação do ministério da educação investindo para que as escolas promovam discussões entre os alunos a fim de reforçar a vigilância epistêmica, para que eles saibam separar aquilo em que podem se engajar do que se deve desconfiar, para que assim se formem usuários conscientes e os boatos tornem-se cada vez menos recorrentes.