Com a globalização a velocidade da disseminação de informações aumentou drasticamente, mas, por outro lado, houve ampliação na repercussão de notícias falsas. Oriundas não especialmente e apenas de fontes desconhecidas, mas também de revistas, sites e jornais conhecidos, corroborando a aparência de veracidade em alguns casos. Diante a abundância de fontes de informação, decorrente do grande potencial de divulgação através das redes sociais, o discernimento à respeito da veracidade de notícias propagadas na mídia tornou-se cada vez mais restrita aqueles providos de maior experiência sobre o assunto. Notícias falsas despercebidamente acabam adquirindo credibilidade de pessoas com conhecimento escasso, que optam por acreditar pois assemelha-se ao seu ponto de vista, sem então procurar outras fontes que lhe confirmem a informação. Esses que carecem de acesso a tais conhecimentos geralmente devido a educação pública de baixíssima qualidade e inseridos à uma cultura em que a leitura é claramente desvalorizada, são os indivíduos mais aptos a difundir informações incorretas e inconsistentes. Informações falsas podem ocasionar boatos, preocupação, má interpretação e consequentemente ações precipitadas, como podemos ver no caso que ocorreu no Guarujá em 2014, onde uma mulher foi morta, devido a um boato nas redes sociais que à acusava de sequestrar crianças para rituais de magia negra. Para mudar essa situação é preciso que o governo ofereça uma educação pública de qualidade e com auxílio da sociedade incentivar a leitura principalmente de adolescentes e crianças, para que a interpretação de texto não seja mais um entrave para a sociedade, pedir a solicitação de uma melhor verificação das informações antes de serem publicadas pois assim contribuiria para menor divulgação de notícias falsas.