A tecnologia facilitou o acesso à informação. Na opinião de Zygmunt Bauman, essa facilidade gera a volatilidade das notícias, consequentemente a perda da veracidade informativa. Assim a imprensa, com o propósito de monetizar as visualizações dos hoax e se aproveitar da falta de senso crítico da população, difama pessoas ou determinado grupo social. Dessa forma, a ausência de criticidade está no fato da sociedade não ter o hábito da leitura. Segundo pesquisa do IBOPE inteligência, apenas 44% dos brasileiros lêem livros. Consequentemente, o leitor não contesta a veracidade da informação, com isso o corpo social da credibilidade a notícia falsa. Além disso, a emoção se sobressai a racionalidade. Como no caso do hoax de Fabiane Maria de Jesus, no qual foi noticiado que ela sequestava e assassinava crianças para rituais religiosos, ao saber disso a população a linchou até a morte. Visto isso, a divulgação de fatos inverídicos, prejudica a saúde e a segurança da sociedade. Em suma, os únicos benificiados são os noticiosos, o qual monetiza as visualizações em seus sites e redes sócias. Portanto, cabe ao Ministério da Educação implantar o projeto “Leitura crítica”, no qual é disponibilizado livros para os alunos, através de bibliotecas públicas formadas de livros advindos de doações e patrocínios privados, dando um desconto no imposto de renda do filantropo. Com isso teremos o incentivo à leitura e a criticidade desde a adolescência. Outrossim, o ministério da cultura deve criar um aplicativo que avalia a credibilidade das fontes noticiarias, com isso é dado incentivo aos noticiosos de publicar a verdade e a sociedade saber qual é mais confiável.