Toda e qualquer notícia, verossimilhante com o contexto da época, que tenha como objetivo enganar o receptor é considerada hoax na internet. Nesse ambiente, os meios de comunicação e interação social foram disseminados para a dinamização das construções sociais. No entanto, sites e pessoas com o intuito de difamar empresas ou cidadãos e distorcer o senso crítico desses últimos, influenciam negativamente diversos âmbitos da sociedade. De início, é importante lembrar que a facilidade e rapidez de propagação de notícias falsas pela internet é de grande relevância. Para os cidadãos usuários dessa plataforma, o contato com o hoax decorre, muitas vezes, pela falta de filtro noticiário ou visão fechada a apenas uma notícia. Devido a isso, a formação do senso crítico desses indivíduos é distorcida e perde credibilidade dentro de um meio mais racional aos contéudo noticiados. Assim, rapidamente, grupos sociais são jogados uns contra os outros por meio das redes e o desrespeito vira a base do convívio social. Ademais, a credibilidade de um site não é mais o suficiente para que os seus usuários acreditem em suas publicações. Hoje, a difamação de empresas e a retirada da dignidade humana pelos hoaxs são objetivos fáceis de serem atingidos por meio das redes sociais, como o Facebook, que são maximizadas à propagação de mentiras. Isso causa diversas consequências, ao indivíduo impactos psicológicos ou físicos, já para as empresas a perda de clientes e da visibilidade no mercado. Logo, econômica e socialmente o hoax causa um retrocesso dentro da população. Portanto, enganar e denegrir por meio de notícias falsas torna-se um ciclo preocupante no meio virtual que afeta toda a sociedade. Para que esses impactos sejam minimizados, os veículos midiáticos via internet precisam formar um política editorial a qual filtre os conteúdos duvidosos a fim de combater os hoaxs. Por outro lado, a própria população deve pesquisar em meios diferentes a notícia e tentar formar um senso crítico mais coerente com o real. Segundo Luís Fernando Veríssimo, às vezes, o que só tem de verdadeiro no jornal é a data, então, o questionamento necessita ser inevitável a todos aqueles consumidores e propagadores de notícias.