Em tempos de modernidade tecnológica, tudo está a um “click” do indivíduo, seja para comprar, assistir, curtir ou compartilhar, tudo pode ser feito em questão de segundos, por isso, mentiras e boatos são facilmente propagados por muitos sem a noção das consequências tornando a sociedade cada vez mais imediatista e sem senso crítico. O acesso democrático da internet é real, Edney “Interney” Souza, consultor de mídias sociais afirmou em entrevista ao site G1 que; “Temos uma propagação sofisticada em uma sociedade que não apura e que tende a acreditar em qualquer nota que tem a estrutura de uma notícia tradicional”. Sociedade essa que sente a necessidade de compartilhar para não ficar de fora, não sendo os únicos a serem desinformados das notícias mais virais. Com isso, acabam substituindo informações confiáveis passadas por jornais como New York Times, pelas “verdades” compartilhadas em redes sociais como Facebook e Whatsapp. A internet tem deixado de ser terra de ninguém, propagar informações falsas sobre um indivíduo ou empresa se enquadra como crime virtual de acordo com o código penal. Mas infelizmente, crimes desse tipo ainda ocorrem, conforme aconteceu com Fabiane Maria de Jesus, em Guarujá, São Paulo. Ela foi confundida com uma suspeita de sequestrar crianças, devido a boatos nas redes sociais, o que levou a vítima a ser agredida e assassinada pela população. Entre tantas inverdades hodiernamente, a verdade ainda tem seu espaço que se faz necessário para todo tipo de relação e boa convivência, para dar base e sustentabilidade. Por essa razão, empresas responsáveis por sites de buscas como Google e redes sociais como Facebook, Twitter e Whatsapp precisam se responsabilizar por filtrar e alertar seus usuários quanto à veracidade dos fatos. E os usuários devem filtrar e buscar as fontes de notícias muito alarmantes ou bizarras. Veja e leia de tudo, mas retenha e compartilhe aquilo que é bom, saudável e que não afete a imagem de ninguém.