Título da redação:

Bolsonaro 2018

Tema de redação: "Hoax", notícias falsas e suas implicações em sociedades

Redação enviada em 08/06/2017

Em outubro de 2016, surgiu uma reportagem na internet afirmando que, segundo a Fundação Transparência Política Internacional, o deputado estadual Jair Bolsonaro é o político mais honesto do mundo. A população, principalmente seu eleitorado, compartilhou a notícia desenfreadamente, sem visualizar se a fonte era confiável ou não, alegando ainda que esse é bom motivo para votar no candidato nas eleições de 2018. Todavia, provou-se em seguida que a Fundação que supostamente realizou tal pesquisa não existe, mostrando que essa notícia, na verdade, era falsa. Boatos, como esse, são diariamente compartilhados entre usuários das redes sociais, que não verificam a veracidade dos fatos e não se preocupam com as consequências geradas pelo que foi divulgado. A criação das redes sociais, como o Facebook e o Whatsapp, facilitou a propagação de notícias falsas, uma vez que esses aplicativos proporcionaram rapidez e alcance global das publicações ou do envio das mensagens. Esse compartilhamento descontrolado realizado sem senso crítico pode gerar graves tragédias, como o caso de uma mulher que foi espancada e morta no Guarujá após ser confundida com uma sequestradora de crianças e praticante de magia negra. Além disso, também em 2016, surgiu o boato de que a fosfoetanolamina, conhecida como “pílula do câncer”, era capaz de curar qualquer tipo de câncer, causando então uma comoção popular até que a venda do suplemento fosse autorizada pelo governo federal. Entretanto, nessa época, ainda não havia nenhuma comprovação científica sobre a eficácia do medicamento ou sobre seus efeitos no organismo, mas sabe-se hoje, após testes, que ela não tem a capacidade de curar o câncer. Fica evidente, portanto, que as notícias falsas, de caráter sensacionalista, podem causar inúmeros desastres e seu compartilhamento deve ser evitado. Para isso, é necessário conscientizar as pessoas dos riscos ao disseminar esses boatos, ensinando-as, por meio de reportagens em jornais e telejornais, como analisar as fontes para saber se essas notícias são confiáveis ou não. Por fim, o legislativo deve propor uma lei adequada para punir rigorosamente os criadores dessas notícias para, enfim, evitar que a população seja enganada.