O "hoax", do inglês engano, é a proliferação das notícias falsas em grande escala, gerando implicações em âmbito nacional e internacional, comprovando mais uma vez o poder das grandes mídias e a volatilidade das massas, isto é, como as pessoas são facilmente levadas a crer em mentiras. É notório que a disseminação do hoax pode ocasionar consequências em âmbitos nacionais, visto que políticos os utilizam para se promover e se beneficiarem, ganhando eleitores, como ocorrido nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2016, em que o atual presidente Donald Trump fez uso descarado de fake news para impulsionar sua popularidade, levando a conclusão que a população, de modo geral, não se importa com a veracidade das informações, mas sim se a mesma é coerente com seu ponto de vista. Assim como políticos, marcas e empresas também fazem uso de notícias falsas para alavancar seus produtos, reforçando teoria da indústria cultural, de Adorno e Horkheimer. Segundo ambos, a mídia usa diversas estratégias para para obter um certo grau de "controle"sobre a sociedade , de forma a até mesmo noticiar mentiras, como na África, em que determinada marca fez uso do hoax, convencendo boa parte da população que o leite em pó era melhor que o leite materno, ocasionando um aumento considerável na taxa de mortalidade infantil, fruto da não imunização das crianças pelo leite materno. A fim de solucionar o problema, as entidades responsáveis pela credibilidade das notícias devem pressionar redes sociais como Facebook e Twitter, de modo a excluir notícias falsas antes que tomem grandes proporções, visto que a internet é o principal meio de disseminação do hoax.