Quando Gutenberg criou a prensa móvel em meados do século XIX promovendo a primeira grande onda na difusão da informação muitos copistas (aqueles que antes da prensa copiavam livros a mão) denunciaram que a prensa causaria a difusão do conteúdo de baixa qualidade fazendo assim a Europa cairia na ignorância, não foi o que entonteceu a revolução de Gutenberg promoveu a circulação do conhecimento e a difusão do mesmo. Chegamos ao século XXI onde ocorre uma nova onda de difusão do conhecimento agora digital e a velocidade impressionante nesse momento a sombra daqueles homens que viveram a dois séculos atrás recai sobre nós, informações falsas, manipulações via rede social dessas mesmas, seria essa a difusão da ignorância temida por eles o mal da nossa época? No dia a dia das redes sócias somos bombardeados com os mais diversas notícias as fontes nem sempre são confiáveis mas a confiabilidade nem sempre é importante nas redes sócias o que impera não é qualidade jornalística mas a máxima “isso pode até não ser verdade mas eu penso que seja”, e em tempo de mundo polarizado gerar um link sobre uma atitude duvidosa da pessoa A faz com que muitos apoiadores da pessoa B o acessem e difundam a ideia mesmo que ela ainda não tenha sido constatada como verdadeira por fontes confiáveis podemos chamar isso de “fake news””,hoax” ou da forma que os meios de comunicação chamam quando o cometem por engano ou por ato ideológico pego em flagrante: pós-verdade. Um exemplo de “fack news” em uma rede social que toma status de “pós-verdade” é a notícia vinculada pela rede de TV CNN que noticiando que atual presidente americano Donald Trump teria pago prostitutas russas para urinar em uma cama da suíte presidencial de um hotel em Moscou que ele sabia que seria usada por Obama na época presidente a história surgiu no imageboard (um fórum de discussão baseado em imagem e texto) 4chan vinculada pela CNN porém nunca provada. O debate sobre as falsas notícias é novo formas eficientes de evitá-las a ainda não existem o Facebook, por exemplo, está realizando tentativas de criar um algoritmo que as detecte porém existem sim saídas para evitá-las, por exemplo, procurar fontes tidas como seguras jornais e revistas de renome que tendem a não vincular notícias falsas, também é valido se informar nas mais diversas fontes como, por exemplo, jornais estrangeiros e das mais diversas vertentes de pensamentos evitando assim uma homogeneidade de pensamento e discurso.