É perceptível que as cidades enfrentam problemas de gestão de resíduos devido ao excesso de lixos produzidos pela população brasileira. No entanto, os volumes gerados de resíduos são herança do consumismo desde o início da urbanização. Certamente, seria necessário desenvolver práticas de gestão de resíduos mais eficazes com investimento para um ambiente mais saudável. Na verdade, com a ideia de “jogar fora no lixo” da cantora Sandra de Sá, as pessoas descartam cada vez mais substratos sendo que poderiam conscientizar-se em consumir menos sacolas plásticas, evitar o desperdício de alimentos e reutilizar embalagens de produtos adquiridos. Assim, as cidades obtém problemas de excesso de lixos produzidos havendo a necessidade de construir mais aterros sanitários para armazenar os resíduos coletados nas ruas. Nesse viés, o crescimento populacional e urbano tem promovido mudanças nos padrões de consumo que levam à geração de volumes cada vez maiores de resíduos. Além disso, com o acelerado crescimento das cidades houve-se a dificuldade de suprir a infraestrutura básica necessária à população. Por conseguinte, o lixo durante muito tempo não recebeu muitos recursos, já que as prioridades sempre foram o abastecimento de água e o tratamento do esgoto. Portanto, investir em saneamento é investir na saúde e na melhoria da qualidade de vida da população e a busca por soluções deve passar pelo esforço integrado das prefeituras, órgãos estaduais e sociedade. É necessário que se aprimore conhecimentos técnicos sobre limpeza urbana, noções de engenharia civil e sanitária, arquitetura e biologia, já que o lixo necessita de acondicionamento, transporte e estudos ambientais como práticas de gestão de resíduos mais eficazes.