Título da redação:

Geração “Z”: A incerteza para com o futuro

Proposta: Geração ‘Z’: o descrédito para o futuro ou o avanço sem limites?

Redação enviada em 09/08/2015

O advento da escrita, surgimento da imprensa, o ato de “congelar o tempo” com a fotografia e a contemporânea era digital. É comum dividir a história do homem em momentos que marcaram de forma positiva a sua evolução. Esses eventos são intitulados como paradigmas revolucionários: fatos na história do homem atrelados à adesão de tecnologias revolucionárias que contribuíram positivamente em sua formação. Nesse contexto, podemos afirmar que o homem ao longo de toda sua formação, sempre apresentou a inerente necessidade de evolução. Evolução hoje, que disponibiliza o uso dos bens gerados por esta dos mais diferentes modos, partirá do receptor atrelado a tais inovações tecnológicas, definir o melhor modo para o seu uso, estando consciente com as consequências futuras. É necessário afirmar antes de tudo, da real importância que se faz a presença de tais inovações tecnológicas na vivência do homem contemporâneo. Ao defender tal ideia, reafirmamos a tão aceita ideia imposta por Darwin, no qual se baseia na ideologia da qual o homem sempre está por evoluir. A ideia de evolução deve surtir como positiva e, por consequência natural, ser destemida, pois tais ideias demonstram que o homem está constantemente em busca do melhor para que lhe possa atribuir as melhores ações. Na teoria parece aceitável, porém, na prática, a apelidada geração “Z” (indivíduos que possuem o fácil acesso aos bens da era digital) acabam por não se adequarem a tal lógica, aderindo ao uso destas ferramentas no compartilhado modo inconsciente. A geração “Z” parece relativamente estar familiarizada com a lógica da qual se baseia a internet. Porém, o total despreparo psicológico para enfrentar a tamanha poluição “espiritual” gerada pela rede de computadores é gigantesco. Psicólogos já compartilham a ideia da qual o uso de modo inconsciente dessas tecnologias, pode ser justificado como uma fuga do mundo real. O jovem acaba por vincular a sua imagem à de um “ser perfeito” nas redes sociais, criando a ilusão de um mundo perfeito, se desvinculando de sua verdadeira rotina. Podendo por consequência desencadear vários outros problemas, como a depressão. Um outro efeito de cunho negativo, é a chamada exclusão digital, que é propiciada por essas tecnologias, atingindo os indivíduos que não se adequam a tais avanços. Portanto, se faz necessária a manutenção dos paradigmas tecnológicos que acompanham o homem ao logo de sua evolução e, principalmente, o reciproco acompanhamento do seu uso de modo consciente. Também se faz necessária a inserção das grades curriculares das instituições de ensino do país, matérias que visem a educação digital, no qual seja compartilhada a ideia da qual existem efeitos positivos e negativos que são propiciados pelos bens digitais, e que estes devam ser considerados como vetores, que, apontam para sentidos contrários e que apresentam o mesmo módulo. Caso o uso dessa ferramenta apresente o uso consciente, como por consequência natural serão atingidos resultados positivos. Caso contrário, serão continuamente contempladas as visões negativas que alimentam o negativo descredito para o futuro.