Viver na sociedade moderna significa adaptar-se a enfrentar situações que valem discussão. Um desses debates se vincula a uma geração que nasceu sob o advento da internet, chamada por alguns especialistas de geração Z. Entretanto, tanta tecnologia pode apresentar riscos para o futuro dessa geração, uma vez que estão conectadas dia e noite. Em um primeiro momento, avalia-se que muitos jovens procuram na rede uma fuga parcial da sociedade. Nessa vertente, eles encontram nesse mundo de ficção uma forma de sentirem segurança, fugindo das dificuldades cotidianas, como o sofrimento e a angústia. Através das redes sociais, eles não precisam enfrentar as dificuldades e a ansiedade das interações pessoalmente, sentem-se mais protegidos através das conexões virtuais. Dessa forma, a internet se torna anestésica para as pessoas. Secundariamente, mas não menos importante, surge a falta de maturidade para utilizar os meios tecnológicos, não sendo capaz de distinguir momentos de lazer e momentos propícios para acessar as redes. Nessa perspectiva, em momentos de lazer, que deveria ser de descontração e distração da mente, torna-se um momento absoluto, pois os jovens estão concentrados em jogos virtuais ou tirando fotos para postar nas redes sociais, não desgrudando do aparelho eletrônico. Portanto, para sancionar o exagero da conectividade dessa geração, seria viável que desde a escolaridade primária fossem trabalhados pontos como a autoconfiança, maturidade e segurança, por meio de brincadeiras educativas e coletivas.