Título da redação:

GERAÇÃO Z

Tema de redação: Geração ‘Z’: o descrédito para o futuro ou o avanço sem limites?

Redação enviada em 22/09/2015

O mundo, através da globalização e da internet, alcançou a era informacional. Com o advento das redes sociais, a forma de se comunicar ficou mais fácil e rápida. Porém, essa troca instantânea culminou para redução das relações interpessoais e para o aumento da nomofobia, problema que vem se agravando com o surgimento da geração Z. Pela conveniência e versatilidade de mandar uma mensagem de aparelho para aparelho, os diálogos tornaram-se mais vazios e as pessoas mais antipáticas, devido à facilidade de se “desconectar” de relações no mundo virtual. Tendo em vista essa realidade efêmera e subjetiva, que transcende da sala de bate-papo para a vida cotidiana foi alvo de estudos, como os do sociólogo Zygmunt Bauman, o qual observou que as pessoas, principalmente os jovens, em suas trocas de mensagens, podem se “desligar” da conversa sem a necessidade de explicações ao próximo e sem se comprometer ou se culpar. Portanto, diante dessa facilidade de afastamento de assuntos e filtragem de informações, a empatia social é dissolvida. Sendo assim, com essa volubilidade de migração de conversas, acervo informacional exuberante e rápida interação virtual, a comunidade jovem, que apresenta maior contato com o mundo cibernético, está mais propicia a adquirir o vício da nomofobia, a qual esta doença causa ao indivíduo sérios problemas de ansiedade e falta de atenção, devido ao fato deste estar somente concentrado no mundo virtual. Essa fobia pode afetar diversas atividades cotidianas do jovem, como, por exemplo, a sua produtividade nas aulas, noites sem dormir e socialização, ciando um jovem alienado e sem perspectiva para o futuro. Em suma, não podemos negar o fato das redes sociais terem acarretado benefícios, em paralelo com esses também há vários perigos e problemas. Diante disso, cabe à mídia, juntamente com as ONG’s, promoverem campanhas de conscientização para os pais fiscalizarem e orientarem o contato dos filhos com o mundo digital, além do auto-controle dos jovens no uso das redes sócias, utilizando o mundo digital de forma consciente e de maneira produtiva.