Nos últimos tempos a sociedade se deparou com o nascimento de uma nova geração: a dos superconectados à internet. Essa nova camada social possui como característica principal o acesso fácil à informação e a "aproximação" de pessoas que estão longes - através das redes sociais. Entretanto, se todo esse conteúdo oferecido pelos meios de comunicação não for usado com respeito e sabedoria, muitos problemas ocorrerão. Um jovem hoje, através do seu telefone celular, consegue estar integrado com todo o mundo. Desse modo, com apenas um clique ele não só pode viajar pela história da arte e conhecer pintores impressionistas, como o Monet, como também usar desse artifício para incentivar a discriminação e o racismo. Este, infelizmente, vem ocorrendo com frequência, como o caso de uma apresentadora de um famoso telejornal brasileiro, que foi vítima de racismo, recentemente, na página oficial do programa. Sabendo dessa facilidade em se comunicar, essa nova geração, também, tem se destacado mundialmente na facilidade em unir um grande volume de pessoas a favor de um bem comum. Foi assim que aconteceu na Primavera Árabe e é assim que está o acontecendo no Brasil, com as manifestações populares contra, entre outras coisas, a corrupção. Todavia, o governo parece não entender os ensinamentos de Darwin, o qual diz que sobrevive aquele que melhor se adapta às mudanças. Pois, as escolas ainda estão educando de forma arcaica essa nova geração, haja vista que não somente deixam de oferecer tecnologia aos alunos, como também não os ensina maneiras inteligentes de filtrar o excesso de informação. Sendo assim, o governo deve investir amplamente em uma policia que fiscalize e puna as pessoas que usarem os meios de comunicação para proclamar o ódio, e pontualmente nas escolas, com a implantação de laboratórios tecnológicos, onde o professor ensinará as melhores maneiras de navegar na internet, mostrando formas inteligentes de filtrar toda a informação adquirida e apresentar sites confiáveis para estudar. Para aqueles que não se adaptarem às mudanças só há um caminho: a extinção.