Há uma dicotomia acerca da influência da tecnologia na atual geração infanto-juvenil: alguns afirmam que os jovens podem ficar descompromissados com o seu futuro e o da humanidade no geral, dedicando atenção somente ao virtual; outros, que isso seriam os primeiros passos de uma explosão de conhecimentos, uma evolução sem fim. Por um lado, o forte atrativo de jogos eletrônicos, programas televisivos, aplicativos com as mais variadas funções e comodidades, dentre outros; pode provocar uma adicção tão profunda que passe a ser uma "necessidade básica" do indivíduo, levando-o a um desinteresse do mundo concreto que o cerca. Por outro lado, esse mesmo aspecto "viciante" pode ser engrandecedor: aplicativos e sites educacionais propiciam o aprendizado de outras línguas, vídeo-aulas de matemática e outras matérias desde o básico até o nível universitário - tudo por meios virtuais; viabilizando que essa geração tenha muito mais acesso a informações e, portanto, à construção de conhecimento. Assim, a heurística que otimizaria esse quadro seria uma ação conjunta entre empresas, família e mídia: as primeiras desenvolveriam aplicativos e sites que propelissem o conhecimento e a criatividade, como em casos já citados; a segunda estimularia o acesso a esses sites/aplicativos e controlaria o uso das tecnologias no geral; e, por fim, a mídia divulgaria os bons resultados dos dois aparatos anteriores, o que impulsionaria ainda mais essa geração ao desenvolvimento científico e ao conhecimento como um todo.