Com a evolução das tecnologias, principalmente, nas Revoluções Industriais, a humanidade desenvolveu métodos que lhe permitiu interligar as diversas áreas do globo terrestre, destacando-se entre esses a internet. Entretanto, juntamente com os benefícios causados pelas inovações, encontrasse os seus possíveis danos, os quais atingem, de forma mais intensa, os jovens integrantes da chamada Geração “Z”, afetando de forma significativa suas vidas. O mundo virtual atrai inúmeros jovens atualmente, contudo esse pode acabar por não contribuir para a sua vida em sociedade, pois pode inibir a socialização necessária para a sua formação social, porque há o hábito entre esses de ficarem sempre conectados na realidade virtual. Diante disso, presenciamos crianças que não brincam mais juntas, apenas com jogos eletrônicos; e diálogos que passaram da interação pessoal apenas para a eletrônica. Além disso, tendo em vista a abundância de informações difundidas pelas redes sociais, é necessária uma “filtragem”, antes de sua absorção, por parte do indivíduo. Porém, diante da falta de maturidade e senso crítico de alguns jovens, não há uma seleção das mensagens que são tomadas como verdadeiras ou que possuem no seu íntimo crimes virtuais. Exemplo disso é pedofilia virtual e o “cyberbullying”, o qual para alguns, não é tido como crime. Outro fator preocupante envolvendo a Geração “Z” consiste na utilização do meio eletrônico buscando suprir problemas emocionais decorrentes da falta de autoestima ou dificuldade no estabelecimento de relacionamentos interpessoais. Esses fatos se justificam pela facilidade de manipulação da imagem do indivíduo, ou, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, os contatos online têm uma vantagem sobre os offline, pois são mais fáceis e menos arriscados. Portanto, as tecnologias quando utilizadas de forma imatura, para suprir problemas emocionais ou “fugir” da realidade, têm reflexos danosos na vida dos jovens. Sendo assim, cabe ao governo fiscalizar e punir os crimes virtuais; concerne à mídia promover campanhas visando à conscientização em relação aos perigos, em alguns casos, do meio eletrônico; e é papel do indivíduo “filtrar” as mensagens recebidas e fiscalizar as suas atitudes quando online.